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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Stand-up comedy

Criando um pouco de Harmonia de comédia no Blog, vamos ver algo relacionado ao Humor.
Stand-up :

Stand-up comedy[1] é uma expressão em língua inglesa que indica um espetáculo de humor executado por apenas um comediante. O humorista se apresenta geralmente em pé (daí o termo 'stand up'), sem acessórios, cenários, caracterização, personagem ou o recurso teatral da quarta parede, diferenciando o stand up de um monólogo tradicional. Também chamado de humor de cara limpa, termo usado por alguns comediantes.

Ainda há confusão na diferenciação do humorista stand up e de outros estilos, como o contador de piadas, o mónologo de humor, o "one man show", gênero semelhante, mas que permite outras abordagens (interpretação de personagens, músicas, cenas).


O humorista stand up não conta piadas conhecidas do público (anedotas). O texto é sempre original, normalmente construído a partir de observações do dia a dia e do cotidiano. Praticamente qualquer coisa pode ser usada como ingrediente na comédia stand-up. Muitos comediantes trabalham durante anos para lapidar 60 ou 70 minutos de material humorístico, que normalmente executam aos pedaços várias e várias vezes, aperfeiçoando lentamente cada piada com o passar do tempo. O estilo é considerado por muitos um dos gêneros mais difíceis de se executar e dominar, talvez porque o artista em cena esteja desarmado, despido de personagens, apresentando suas ideias a respeito das coisas do mundo, e ainda esteja à mercê da plateia: não raro deve-se ajustar rapidamente sua apresentação de acordo com o humor e gosto de uma plateia específica. Ainda, as habilidades necessárias pra ser um stand-up comedian são diversas. É frequentemente necessário que se assuma de forma solitária os papéis de escritor, editor, artista, promotor, produtor, e técnico simultaneamente.

Um teste de mestre para um stand-up comedian é a habilidade de enfrentar um "heckler" (membro da plateia que, por algum motivo, responde ou interage com o show de forma não muito amistosa) mas ainda, responder com algo tão maior que consiga entreter a plateia com a réplica.

Não existem muitas regras sobre os assuntos e abordagens, o que permite uma constante evolução. O mesmo pode se dizer da duração, desde uma breve apresentação de um minuto como as de Oscar Filho ao recorde mundial de Bruno Motta, que entrou para o Guinness Book como o comediante que fez o "maior show de humor do mundo". Ficou 38 horas e 12 minutos falando para um público de 5 mil pessoas que se revezavam num teatro em Belo Horizonte.

Não é um texto meu, retirado do :Wikipédia.org

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Raul Seixas - Sapato 36

Musicas do mes: Raul Seixas - Sapato 36

--
Eu calço é 37
Meu pai me dá 36
Dói, mas no dia seguinte
Aperto meu pé outra vez
Eu aperto meu pé outra vez
Pai eu já tô crescidinho
Pague prá ver, que eu aposto
Vou escolher meu sapato
E andar do jeito que eu gosto
E andar do jeito que eu gosto
Por que cargas d'águas
Você acha que tem o direito
De afogar tudo aquilo que eu
Sinto em meu peito
Você só vai ter o respeito que quer
Na realidade
No dia em que você souber respeitar
A minha vontade

Meu pai
Meu pai
Pai já tô indo-me embora
Quero partir sem brigar
Pois eu já escolhi meu sapato
Que não vai mais me apertar
Que não vai mais me apertar
Que não vai mais me apertar
Por que cargas d'águas
Você acha que tem o direito
De afogar tudo aquilo que eu
Sinto em meu peito
Você só vai ter o respeito que quer
Na realidade
No dia em que você souber respeitar
A minha vontade
Meu pai
Meu pai
Pai já tô indo-me embora
Eu quero partir sem brigar
Já escolhi meu sapato
Que não vai mais me apertar (Êêêê)
Que não vai mais me apertar (Aaaa)
Que não vai mais me apertar (Êêêê)

Deus esta morto! - Nietzche

"o homem louco. - Não ouviram falar daquele homem louco que em plena manhâ acendeu uma lanterna e correu ao mercado, e pôs-se gritar incessantemente: "procuro Deus " Procuro Deus !"? - E como lá se encontrassem muitos daqueles que não criam em Deus , ele despertou com isso uma grande gargalhada . Então ele está perdido?perguntou um deles. Ele se perdeu como uma criança? disse um outro. Está se escondendo? Ele tem medo de nós? Embarcou num navio? Emigrou? - gritavam e riam uns para os outros. O homem louco se lançou para o meio deles e trespassou-os com seu olhar. " Para onde foi Deus?", gritou ele, "já lhe direi! Nós o matamos - você e eu. Somo todos seus assassinos"[..] Deus está morto ! Deus continua morto! E nós o matamos!"

sábado, 10 de setembro de 2011

IMHOTEP ( 2655-2600 a.C) Antigo-Egito

Sacerdote IMHOTEP , 2655-2600 a.C .

Viveu durante a Terceira Dinastia egípcia, na corte de Djoser, desempenhando diversos cargos sendo que o mais conhecido será porventura o de arquitecto, sendo-lhe atribuída a Pirâmide Escalonada, o monumento mortuário de Djoser.

Além de arquitecto, Imhotep foi também escriba, sacerdote, filósofo, poeta astrónomo e mago. A magia à época era praticada em paralelo com a medicina, confundindo-se de certo modo. 

Imhotep foi elevado à categoria de divindade, não só no Egipto mas também na Grécia e em Roma, devido sobretudo aos seus feitos na área da medicina. Na Grécia chegou a ser equiparado a Asclépio, o deus da medicina.
Esquecido durante muitos séculos seria Sir William Osler a “recordar” os feitos de Imhotep na área da medicina, não só diagnosticando e tratando cerca de duas centenas de enfermidades, mas também extraindo medicamentos a partir de ervas.
Segundo Osler, Imhotep seria conhecedor da posição e função dos órgãos vitais bem como da circulação sanguínea o que é simplesmente fantástico.

 

Sócrates (c. 469 / 470 a.C.)

Assim filosofou Sócrates:

Morrer é uma destas duas coisas: ou o morto é igual a nada, e não sente nenhuma sensação de coisa nenhuma; ou, entao como costuma dizer. trata-se duma mudança, uma imigração da alma, do lugar deste mundo para outro lugar . Se não há nenhuma sensação , se é como um sono em que o adormecido nada vê nem sonha, que maravilhosa vantagem seria a morte

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Um experimento de percepção

Um texto reflexivel que achei muito interessante.

Compartilho com você uma visão para ampliar nossa experiência além de eu e outro, tempo e espaço, dentro e fora. Para funcionar, é preciso que dedique 10 minutos e conduza sua percepção tomando os 22 itens abaixo como guia.
Estou fazendo isso junto com você, em primeira pessoa, mas escrevo em segunda pessoa para facilitar o entendimento, já que se eu descrevesse meu percurso mental em primeira pessoa você teria uma tendência a me observar de longe em vez de guiar sua própria mente para ver o que estou apontando.
É como se eu estivesse apontando com o dedo para uma rachadura na parede e você virasse a cabeça para ver a rachadura em vez de ficar olhando e analisando o meu dedo. Minha fala servirá como guia, não tanto como objeto de percepção em si mesmo. Ou seja, a partir de agora, você não mais estará lendo um texto, mas contemplando sua própria experiência pelos 5 sentidos e pela mente.
O processo é bem simples e pé no chão, não tem nada a ver com estados alterados da consciência, mas apenas observar o que já acontece naturalmente e fazer uso da imaginação para abrir mais os olhos.
Talvez sua cabeça não exploda, mas é bem possível que após o último item o ambiente em que você está agora (seja ele qual for) se revele um vasto e assombroso espaço não definido, como um sonho sem vigília anterior ou um filme sem cinema. Não porque nossa experiência de mundo é uma ilusão ou porque vamos alucinar outra coisa, mas justamente porque vamos continuar vendo o que já estamos vendo, sem esforço, sem criar, sem alterar nada.


Parando o mundo e olhando ao redor

1. Imagine como seria sua vida se você tivesse outras visões de mundo, outros padrões de comportamento, energias de hábito, pensamentos, emoções, outro corpo, outra vida, enfim. Você poderia ter nascido como o seu amigo que trabalha ao lado ou, se estiver sozinho, como o desconhecido que está passando na sua rua agora. Nesse sentido, todos os outros seres são você mesmo em outros mundos.

2. Agora olhe diretamente para um outro ser. Se estiver sozinho, imagine eu mesmo escrevendo esse texto ou uma aranha no canto da parede. Perceba que esse outro ser está tendo uma experiência sensorial 100% completa ao redor assim como é a sua, mas a partir de outra perspectiva. Se existirem 790 pessoas no seu prédio, existem 790 prédios nesse exato momento, pois o prédio nada mais é do que a experiência que algum ser tem do prédio – fora disso, não dá nem mesmo pra chamá-lo de prédio.

3. Ao sustentar na mente essas 790 perspectivas, atente para o fato de que a sua é apenas uma. Ou seja, você viveu a vida toda apenas com uma perspectiva, como se o centro do universo inteiro fosse a sua cabeça. Não é fantástico? Dá até medo ou vontade de gargalhar. O mundo é um grande filme 3D: sempre parece que aquela abelha vem direto no nosso nariz, não no nariz dos outros.

4. Sinta a textura do seu mouse. O que você pensa ser a verdadeira textura do mouse é apenas o que você experimenta com a sua pele. Se você tivesse um outro tipo de pele, você teria outra experiência da superfície das coisas. Não são os outros que são frios ou quentes, mas nossa experiência deles de acordo com a temperatura do nosso corpo.

5. Bata com a mão na mesa. Depois use uma caneta para bater na mesa. E depois um papel. Qual é o verdadeiro som da mesa? Qual é o verdadeiro “som” das pessoas, qual é a essência do outro, suas características mais definidas? E das situações?


6. Olhe para a sua realidade 100% abrangente como se fosse apenas um só tecido luminoso. Contemple como todas as características que parecem existir lá fora são inseparáveis de nossos sentidos. As coisas e seres são vazias de características intrínsecas. São livres, transparentes, abertas. Nada tem um som definido, pois depende de como se dá a experiência, de como surgimos juntos. Acreditar que alguém, um lugar ou uma situação é isso ou aquilo, bem, isso é tão inteligente quanto dizer que um belo chocolate é horrível depois de encher nossa boca com leite condensado estragado, com nossas papilas gustativas totalmente alteradas.

7. Olhe a parede e atente para sua cor. Agora lembre que átomos não tem cor e que não há nenhuma informação definida de cor chegando pela luz, entrando nos olhos e sendo processada no cérebro. Se houvesse, uma abelha veria a mesma cor. Mas ela não vê e não temos a prepotência de achar que a abelha está processando errado, entendendo errado, alucinando. Se ela está alucinando, nós também estamos. Melhor então achar que são duas experiências de realidade em vez de achar que a realidade é de um jeito e a abelha está maluca.

8. Do mesmo modo, contemple a experiência de um deficiente visual ou auditivo e veja como ela é uma experiência 100% completa. Nada falta ao “portador de deficiência”. A deficiência só existe quando comparamos as experiências de realidade. Nesse sentido, todos nós somos deficientes se comparado com um ser que tem 12 sentidos ou com um morcego que se relaciona com coisas inacessíveis aos humanos.

9. Agora atente para a continuidade do mundo: não existe pausa nem intervalo, as experiências continuam surgindo como num filme sem frames. Mesmo quando vamos dormir, as experiências seguem em forma de sonho ou no vazio do sono sem sonhos. O mundo não cessa. Olhe para tudo agora e lembre de como as coisas estavam há 10 minutos. Onde está aquele presente agora? Se o passado é lembrado como um sonho ou um filme, isso significa que o presente já é esse sonho, com a diferença de estarmos vivendo-o agora, com essa experiência de realidade.

10. Depois de dissolver a ilusão de solidez e nosso “olhocentrismo” (pois o heliocentrismo é apenas uma teoria que lembramos de tempos em tempos), veja que não existe “o mundo”, mas mundos experimentados como sonhos vividos em primeira pessoa por incontáveis seres. Para cada mundo, um corpo, um sentido de vida, um leque de experiências possíveis, alguns impulsos naturais, algumas filosofias ou instintos, uma corrida para sensações positivas e um afastamento de condições dolorosas.

Olhando para dentro

11. Foque nas sensações do seu corpo. O frio nos dedos, a língua tocando o céu da boca, o olho piscando, os pés no chão, alguma tensão nas costas, a bunda na cadeira. Se você consegue observar tudo isso, então você é outra coisa além dessas sensações.

12. Atente para as emoções e pensamentos. Suas opiniões sobre esse post, suas ideias sobre a realidade, alguma ansiedade ou impaciência, impulsos, desejos, listas de afazeres, planejamentos, lembranças da noite passada… Você consegue testemunhar tudo isso, você é o espaço no qual todas as imagens surgem. Você é livre para direcionar tais pensamentos e emoções, para surfar no que surge ou deixar aquilo ficar até cair por conta própria.

13. Note que você pode ouvir o que acontece atrás das paredes, em outras salas ou na rua, fora de seu alcance de visão. Onde está esse som? Lá fora ou aí dentro?

14. Feche os olhos após ler esse item e observe como você continua experimentando objetos externos (a uma certa distância) mesmo quando olha para dentro. Ou seja, é impossível olhar para dentro. Olhando para o exterior ou para o interior, tudo é visto lá fora, externamente, mesmo imagens mentais e sensações corporais. Nesse sentido, todos os objetos surgem em um espaço que não tem dentro e não tem fora. Sons e pensamentos, fenômenos externos e internos são da mesma natureza.

15. Respire e repouse nessa abertura pela qual o mundo se desenrola. Há um grande espaço no qual você surge junto com as coisas. Você é um outro para si mesmo. Você pode se ver como uma outra pessoa, assim como vê sua imagem no espelho e se esforça para lembrar que aquele é você.

16. Enquanto olha para si mesmo como um outro qualquer, você nota que essa espacialidade é livre de todas as coisas com as quais você vai se identificar no minuto seguinte. E então você sorri para tudo o que você acha que você é, todas as identidades que surgiram em suas diversas relações, todos os seus dramas, emoções, achismos, filosofias, medos, orgulhos, vitórias, derrotas. Qualidades negativas e positivas, nada disso é seu, por mais que você seja capaz de incorporá-las e vivê-las. Tudo dança nesse espaço imóvel sem dono.

17. Olhe para o olho que está observando tudo isso até aqui. Esse olho é tímido, chato, ciumento, ansioso, alegre, triste, depressivo, cansado, desorganizado, carente, orgulhoso? Ele fica dentro ou fora de você? Houve algum momento na sua vida em que ele não estava presente?

Olhando para tudo e “voltando” ao mundo

18. Olhe novamente para os outros seres ao seu redor (ou imagine-os). Veja como eles são idênticos a você. Vivem em mundos de significação, tomam fatos como naturais, tem metas e desejos, prioridades, impulsos, certezas. Observe como cada um deles não é uma pessoa, mas uma bolha, um mundo inteiro.


19. Observe como eles chegam para trabalhar sem perceber o assombro que é nascer e não saber de onde, morrer e não entender por quê. Contemple como eles rodopiam a partir de seus próprios referenciais, deixando comentários em blogs, fofocando, sorrindo, chorando, falando alto, se debatendo, reclamando, se empolgando, se frustrando, construindo histórias, nascendo e morrendo sob um mesmo imperturbável céu.

20. Sabendo que cada um está agarrado a um joystick com seu próprio videogame, imersos em vários tipos de jogos, filmes, universos, sonhos, imagine como seria divertido ir além do próprio jogo e ajudar as pessoas a fazer o mesmo. Porém, já que é impossível acordar de um sonho sem cair em outro, então visualize como seria jogar um jogo sabendo que é jogo, atuar sabendo que é um filme, acordar dentro e tornar o sonho lúcido.

21. Esconda o sorriso malicioso que surgiu agora e volte ao mundo com essa loucura de pano de fundo, lembrando que todos os outros também tem esse mesmo sorriso por trás de suas seriedades.

22. De vez em quando, experimente não se restringir a se relacionar com as identidades dos outros dentro desses jogos. Pare de focar a tela e dê um toque no ombro do cara ao lado no sofá, pegue na perna de sua mulher e olhe diretamente nos olhos de jogador, de ator, de sonhador das pessoas.

* Roteiro inspirado em alguns ensinamentos do Lama Padma Samten e por outros experimentos de percepção de Alan Watts, Ken Wilber, Otto Scharmer, Douglas Harding, Carlos Castaneda e Richard Linklater. Credito os benefícios a eles e assumo responsabilidade por qualquer confusão adicional que esse texto possa criar.

Fonte:
http://tinyurl.com/27mjmgs

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Uso medicinal da maconha nos EUA

Conheça alguns dados sobre a presença da maconha na Califórnia e sobre o status legal da droga no território americano. Passe o mouse sobre os estados em destaque para saber o ano da legalização

clique aqui e veja! 

...

Um Homen velho,com varias vidas vividas, que obtia o conhecimento da vida.
Conversava com o narrador sobre a vida que vivia, lembranças ocorridas havia aquele velho homem, lembrava-se de sua vida, era a vida que ocorria...

uma simples poesia, criada por min, para entreter um poco :)  . recompensando o tempo que nao postava ..

A vida , palavras e atitudes


O tempo não espera ninguém, vivemos entre o bem e o mal , pois simplesmente temos bilhões de caminhos para escolhermos aonde caminhar ,Há palavras e atitudes que fizemos no passado que irão criar os nossos caminhos.
Temos que viver absolutamente bem o presente, pois ele irá decidir o nosso destino, não deixe escapar um minuto do que você esta vivendo , não deixe um pensamento ignorante destruir seus sonhos.
Todos temos o direito de sonhar e quem sonha  já esta um passo ao realizá-lo , pois o ignorante é prisioneiro da sua ignorância.
Reflita os seus atos,pense pelas suas palavras e não tenha medo de viver a vida.

Simples e pequeno texto que criei, para reflexão.

sábado, 6 de agosto de 2011

Prentice Mulford

Um pequeno topico , mas com grandes conteudo, ao homenagem ao "Prentice Mulford"
vale a pena ler o livros dele tambem.

"Prentice Mulford foi um Jornalista, Escritor e Espiritualista Norte Americano, que nasceu em 1834 em Sag Harbor, Long Island e faleceu em 1891 em Sheepshead, Long Island. Escreveu vários livros de literatura mentalista e que estimulavam o desenvolvimento da mente. Sua obra mais importante, foi "Nossas forças mentais" editado no Brasil pela Editora do Pensamento. " Thought forces" Tadução espanhola, "Nuestras fuerzas mentales" editado pela Editora Kier, de Buenos Aires, 3* edição, 1966. Outra obra foi "Thought Are Things" (dados obtidos no livro Os Mestres do Espirito, Planeta Especial, da Editora Três. (1973 ) Em 1961 foi impresso e editado no Brasil, pela Editora Pensamento, de São Paulo a 11ª edição."

   

Prentice Mulford

 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Lei - Raul Seixas (musica do mês)

acho que não presisa de muita descrição,essa musica é simplesmente "A Musica"


A Lei

Raul Seixas

Composição: Raul Seixas
Todo homem tem direito
de pensar o que quiser
Todo homem tem direito
de amar a quem quiser
Todo homem tem direito
de viver como quiser
Todo homem tem direito
de morrer quando quiser
Direito de viver
viajar sem passaporte
Direito de pensar
de dizer e de escrever
Direito de viver pela sua própria lei
Direito de pensar de dizer e de escrever
Direito de amar,
Como e com quem ele quiser
A lei do forte
Essa é a nossa lei e a alegria do mundo
Faz o que tu queres ah de ser tudo da lei
Fazes isso e nenhum outro dirá não
Pois não existe Deus se nao o homem
Todo o homem tem o direito de viver a não ser pela sua própria lei
Da maneira que ele quer viver
De trabalhar como quiser e quando quiser
De brincar como quiser
Todo homem tem direito de descansar como quiser
De morrer como quiser
O homem tem direito de amar como ele quiser
De beber o que ele quiser
De viver aonde quiser
De mover-se pela face do planeta livremente sem passaportes
Porque o planeta é dele, o planeta é nosso.
O homem tem direito de pensar o que ele quiser, de escrever o que ele quiser.
De desenhar, de pintar, de cantar, de compor o que ele quiser
Todo homem tem o direito de vestir-se da maneira que ele quiser
O homem tem o direito de amar como ele quiser, tomai vossa sede de amor, como quiseres e com quem quiseres
Há de ser tudo da lei
E o homem tem direito de matar todos aqueles que contrariarem a esses direitos
O amor é a lei, mas amor sobre vontade
Os escravos servirão
Viva a sociedade alternativa
Viva Viva
Direito de viver, viajar sem passaporte
Direito de pensar de dizer e de escrever
Direito de viver pela sua própria lei
Direito de pensar de dizer e de escrever
Direito de amar, como e com quem ele quiser
Todo homem tem direito
de pensar o que quiser
Todo homem tem direito
de amar a quem quiser
Todo homem tem direito
de viver como quiser
Todo homem tem direito
de morrer quando quiser


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Homem que mais defendeu as mulheres

As mulheres frequentemente foram silenciadas, controladas, diminuídas e tratadas como subumanas nas mais diversas sociedades humanas. Todavia, houve um homem que lutou sozinho contra o império do preconceito. Ele foi incompreendido, rejeitado, excluído, mas não desistiu dos seus idéias. Ninguém apostou tanto nas mulheres como ele. Fez das prostitutas rainhas, e das desprezadas, princesas. Muitos dizem que ele é o homem mais famoso da história, mas poucos sabem que foi ele quem mais defendeu as mulheres. Seu nome é Jesus Cristo, o Mestre dos Mestres na arte de viver. Esse texto não fala de uma religião, mas da filosofia e da psicologia do homem mais complexo e ousado de que se teve noticia.

Nos tempos de Jesus os homens adúlteros não sofriam punição severa. Todavia, a mulher adultera era arrastada em praça pública, suas vestes rasgadas e, com os seios à mostra, eram apedrejadas sem piedade. Enquanto sangravam e agonizavam, pediam compaixão, mas ninguém as ouvia. A cena, inesquecível, ficava gravada na mente e perturbava a alma para sempre.

Certa vez, uma mulher foi pega em adultério. Arrancaram-na da cama e a arrastaram centenas de metros até o lugar em que Jesus se encontrava. A mulher gritava “Piedade! Compaixão!”, enquanto era arrastada; suas vestes iam sendo rasgadas e sua pele sangrava esfolando-se na terra.

Jesus estava dando uma aula tranqüila na frente do templo. Havia uma multidão ouvindo-o atentamente. Ele lhes ensinava que cada ser humano tem um inestimável valor, que a arte da tolerância é a força dos fortes, que a capacidade de perdoar está diretamente relacionada à maturidade das pessoas. Suas idéias revolucionavam o pensamento humano, por isso começou a ter muitos inimigos. Na época, os judeus constituíam um povo fascinante, mas havia um pequeno grupo de radicais que passou a odiar as idéias do Mestre. Quando trouxeram a mulher adultera até ele, a intenção era apedreja-lo juntamente com ela, usa-la como isca para destruí-lo.

Ao chegarem com a mulher diante dele, a multidão ficou perplexa. Destilando ódio, comentaram que ela fora pega em flagrante adultério. E perguntaram qual era a sentença dele. Se dissesse “Que seja apedrejada”, ele livraria a sua pele, mas destruiria seu projeto transcendental, seu discurso e principalmente seu amor pelo ser humano, em especial pelas mulheres. Se dissesse “Não a matem!”, ele e a mulher seriam imediatamente apedrejados, pois estariam indo contra a tradição daqueles radicais. Se os fariseus tivessem feito a mesma pergunta aos discípulos de Jesus, estes provavelmente teriam dito para mata-la. Assim se livrariam do risco de morrer.

Qual foi a primeira resposta do Mestre diante desse grave incidente? Se você pensou: “Quem não tem peado atire a primeira pedra!” , errou, essa foi a segunda resposta. A primeira foi não da resposta, foi o silencio. Só o silencio pode conter a sabedoria quando a vida está em risco. Nos primeiros 30 segundos de tensão cometemos os maiores erros de nossas vidas, ferimos quem mais amamos. Por isso, o silencio é a oração dos sábios. Para o Mestre dos Mestres, aquela mulher, ainda que desconhecida, pobre, esfolada, rejeitada publicamente e adultera, era mais importante do que todo o ouro do mundo, tão valiosa como a mais pura das mulheres. Era uma jóia raríssima, que tinha sonhos, expectativas, lágrimas, golpes de ousadia, recuos, enfim, uma historia fascinante, tão importante como a de qualquer mulher. Valia a pena correr riscos para resgata-la.

Para o Mestre dos Mestres não havia um padrão para classificar as mulheres. Todas eram igualmente belas, não importando a anatomia do seu corpo, não importando nem mesmo se erravam muito ou pouco. Jesus precisava mudar a mente dos acusadores, mas nunca ninguém conseguiu mudar a mente de linchadores. O “eu” deles era vítima das janelas do ódios, não eram autores da sua história, queria ver sangue. O que fazer, então?

Ao optar pelo silencio, Jesus optou por pensar antes de reagir. Ele escrevia na areia, porque escrevia no teatro da sua mente. Talvez dissesse para si mesmo: “Que homens são esses que não enxergam a riqueza dessa mulher? Por que querem que eu a julgue, se eu quero amá-la? Por que, em vez de olhar para os erros dela, não olham para seus próprios erros?”

O silencio inquietante de Jesus deixou os acusadores perplexos, levando-os a diminuir a temperatura da raiva, da tensão, oxigenando a racionalidade deles. Num segundo momento, eles voltaram a perguntar o veredicto do Mestre. Então, finalmente, ele se levantou. Fitou os fariseus nos olhos, como se dissesse: “Matem a mulher! Todavia, antes de apedreja-la, mudem a base do julgamento, tenham a coragem de ser transparentes em enxergar as suas falhas, erros e contradições”. Esse era o sentido de suas palavras. “Quem não tem pecado atire a primeira pedra!”

Os fariseus receberam um choque de lucidez com as palavras de Jesus. Saíram do cárcere das janelas killer e começaram a abrir as janelas light. Deixaram de ser vítimas do instinto de agressividade e passaram a gerenciar suas reações. O homo sapiens prevaleceu sobre o homo bios, a racionalidade voltou. O resultado é que eles saíram de cena. Os mais velhos saíram primeiro porque tinham acumulado mais falhas ao longo da vida ou porque eram mais conscientes delas.

Jesus olhou para a mulher e fez uma delicada pergunta: “Mulher, onde estão seus acusadores?” O que ele quis dizer com essa pergunta e por que a fez? Em primeiro lugar, ele chamou a adultera de “mulher”, deu-lhe o status mais nobre, o de um ser humano. Ele não perguntou com quantos homens ela dormira. Para o Mestre dos Mestres, a pessoa que erra é mais importante do que seus próprios erros. Aquela mulher não era uma pecadora, mas um ser humano maravilhoso. Em segundo lugar, perguntou: “Onde estão os seus acusadores? Ninguém a acusou?” Ela respondeu: “Ninguém”. Ele reagiu: “Nem eu”. Talvez ele fosse a única pessoa que tivesse condições de julga-la, mas não o fez. O homem que mais defendeu as mulheres não a julgou, mas compreendeu, não a excluiu, mas a abraçou. As sociedades ocidentais são cristãs apenas no nome, pois desrespeitam os princípios fundamentais vividos por Jesus. Um deles é o respeito incondicional pelas mulheres!
O homem que mais defendeu as mulheres não parou por aí. Sua ultima frase indica o apogeu da sua humanidade, o patamar mais sublime da solidariedade. Ele disse para a mulher: “Vá e refaça seus caminhos”. Essa frase abala os alicerces da psiquiatria, da psicologia e da filosofia. Jesus tinha todos os motivos para dizer: “De hoje em diante, sua vida me pertence, você deve ser minha discípula”. Os políticos e autoridades usam seu poder para que as pessoas os aplaudam e gravitem em sua órbita. Mas Jesus, apesar do seu descomunal poder sobre a mulher, foi desprendido de qualquer interesse. “Vá e revise a sua historia, cuide-se. Mulher, você não me deve nada. Você é livre!”

Jesus a despediu, mas ela não foi embora. E por que? Porque o amou. E, por ama-lo, o seguiu para sempre, inclusive até os pés da cruz, quando ele agonizava. Talvez essa mulher tenha sido Maria Madalena. A base fundamental da liberdade é a capacidade de escolha, e a capacidade de escolha só é plena quando temos liberdade de escolher o que amamos. Todavia, estamos vivendo em uma sociedade em que não conseguimos sequer amar a nós mesmos. Estamos nos tornando mais um numero de cartão de crédito, mais um consumidor potencial. Isso é inaceitável.

(Texto adaptado do livro: A ditadura da Beleza e a revolução das mulheres.) Augusto Cury

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Raul Seixas - Maluco Beleza

Um post em Homenagem ao um dos maiores Idolos Brasileiros. Raul Seixas
Nao sou uns dos maiores fans dele, mas sim grande adimirador de suas letras.


Letra:
Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual...
Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Maluco total
Na loucura real...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez...
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza...
E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Eeeeeeeeuu!...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco, maluco beleza...

Para ouvir ela, clique aqui (YouTube)

O conhecimento Liberta, A ignorância escraviza

Conhecimento é aprendizado; respostas às nossas indagações. Quanto mais buscamos, mais aprendemos. E, quanto mais aprendemos, mais questionamos, e os questionamentos impelem a novas pesquisas. Essa busca é salutar. Buscar conhecimento é uma arte e não deve ser limitada ou restringida. Buscar é investigar; pesquisar a fundo; perscrutar. É preciso ouvir, ler, analisar outras versões, outros pontos de vista, outras ideologias e até mesmo pensar, se pôr no lugar ou tentar ver através destes outros prismas, no intuito de construir uma base mais sólida de conhecimento. Mesmo que os nossos princípios sejam diametralmente opostos a estas outras opiniões, deve-se, contudo, assumir uma postura neutra durante a investigação para se alcançar uma visão mais ampla e abarcar um conhecimento imparcial, mais coerente e conciso. Por exemplo: Estudar o candomblé, tão somente através de um livro protestante cujo autor é teólogo, formado em faculdade de igreja protestante ou mantida por uma, é o mesmo que estudar o judaísmo por um livro nazista. Assim, a investigação torna-se parcial, por conseguinte, tendenciosa, e, tomando ainda este mesmo exemplo, o viés de parcialidade será ainda maior se o investigador for protestante ou simpatizante. A propósito, além de parcial, é muito mais cômodo e seguro, pois o investigador não terá de enveredar-se por uma seara um tanto – ou até mesmo totalmente – desconhecida (que poderá incitá-lo a outras questões e levantar possíveis dúvidas sobre suas velhas concepções e valores, intimando-o a perquirir mais) e, em muitos casos, veementemente condenada pelos seus congêneres. Conseqüentemente, a visão da pessoa que busca o conhecimento continuará estreita e o progresso será ínfimo; é como andar em círculos. Isto tem, em maior parte, origem no medo e, em alguns casos, tão somente na apatia intelectual, na ignorância ou na herança cultural, que, de certa forma, podem facilmente encobrir o medo ancestral. Não podemos ter medo de buscar conhecimento, raciocinar, questionar e aprender. Mesmo que isso nos leve a rever nossos conceitos e valores ou até mudar de ponto de vista; de convicção. O medo tem sido o maior entrave ao avanço da humanidade. O medo existe, é real e intrínseco à nossa natureza física e, por isso, tem sido muito útil à nossa preservação. Até certo ponto, o medo tem suas vantagens. Por exemplo: Normalmente, não vemos pessoas atravessando ruas sem olhar para os lados. É evidente que, graças a ele, garantimos a nossa integridade física. Quando se conhece o perigo – algo potencialmente letal –, o medo ativa o instinto de preservação. O medo é algo natural, inerente à sobrevivência, mas deve ser suplantado em determinadas circunstâncias ou, no mínimo, mantido sob controle. Eliminá-lo por completo seria muito arriscado e é algo, praticamente, impossível. Não existe apenas um tipo de medo: Temos medo de perder; medo do desconhecido; medo de errar; medo de ver que estamos errados; medo de nós mesmos... Temos que extirpar cada um de nossos temores. Um por um. Até não existir nada mais do que nós mesmos em nós. Neste nível, até o instinto de preservação deve ser obliterado em circunstâncias especiais. Ninguém disse que era fácil vencer o medo, mas é para isso que estamos aqui. O medo é como uma semente que, ao cair em solo fértil, cria raiz e se desenvolve. O medo gerou todos os males da sociedade. O medo prende, entorpece, sufoca e mata. O conhecimento liberta, desperta, desobstrui e salva.
Ouvidos para ouvir, olhos para ver. “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mateus 11:15). A Verdade está à vista; está ao derredor; está em nós. No entanto, não está ao alcance de todos. Uma coisa é ouvir, outra é compreender. O conhecimento está disponível para todos, mas apenas alguns conseguem entender. Existem os que tentam entender, mas não têm êxito. Outros, simplesmente, repudiam logo de princípio.
Todo conhecimento depende de conhecimento anterior. Na matemática, por exemplo, é impossível alguém aprender a tabuada de multiplicação sem saber a de adição. Cada um assimila aquilo que pode entender. Ninguém, nesse mundo, sabe toda a Verdade. Vamos aprendendo pouco-a-pouco. Depende do esforço de cada um. O entendimento é diretamente proporcional à capacidade assimilativa e esta é diretamente proporcional à bagagem de conhecimento, experiência e evolução espiritual.
A vida também ensina muito. Através dela, obtemos experiência que pode nos ajudar a ampliar a visão, facilitando o entendimento. Na estrada da vida, muito do que era incompreensível, agora nos parece tão claro e o que ainda permanece obscuro, talvez amanhã não o seja, e assim acontece com cada um de nós.
É perfeitamente normal refutar algo que não entendemos, principalmente, se vai contra aquilo que nos foi ensinado e cremos como verdade absoluta. Mas isso faz parte do momento evolutivo da pessoa. Muitos oferecem maior ou menor resistência a outros conceitos ou pontos de vista. Portanto: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.

Autor: Suriman B. Carreira.

domingo, 17 de julho de 2011

Igualdade - SWAMI VIVEKANANDA

Irei postar o conceito de "IGUALDADE" no ponto de vista do "SWAMI VIVEKANANDA" do livro  "Karma Yoga - A Educação da Vontade" , pois achei muito interessante. 

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A Primeira coisa em que devemos pensar é na igualdade. Essas ideias do século de ouro tem dado um forte impulso a ação. Muitas religioes pregam que Deus virá reger este universo e que entao as condições serao iguais para todos. As pessoas que pregam estas doutrinas sao simples fanaticos, e os fanaticos sao, em verdade, os homens mais sinceros. O eristianismo foi pregado sob sugestoes desse fanatismo, e assim atraiu os gregos e os romanos escravos. Acreditam estes que sob a religia de um século de ouro, terminaria a escravidao e teriam o suficiente para comer e beber ; e portanto , abraçaram a causa cristã. Os que originalmente pregaram a idéia , forao simples fanáticos ignorantes , porem sinceros.


Nos tempos modernos esta aspiração de século de ouro se encerra na formula : liberdade , igualdade,fraternidade. Isto tambem é fanatismo. Averdadeira igualdade jamais existiu nem existirá sobre a terra. Como podemos ser todos iguais ? esta espécie do mundo ser como é ? O equilibrio perdido. No estado primitivo , chamado caos, existe perfeito equilibrio. Como surgiram as forças criadoras do universo ? Pela luta,competição e conflito.

Supondo que as partículas da matéria se achassem em equilibrio , seria possivel a criação ? A Cienca afirma que nao. Agitai a água e vereis que cada uma de suas particulas voltara a quietude, precipitando-se umas contra as outras; e do mesmo modo os fenomenos que constituem o universo (as coisas que ele encerra) lutam por volver ao perfeito equilibrio. Produz-se uma perturbação,e de novo ocorrem a combinação e a criação. Ao mesmo tempo, as forças que lutam pela igualdade sao tao necessarias à criação como as que a destroem.

A igualdade absoluta , isto é, o perfeito equilibrio das forças em luta em todos os planos , nao é possivel em nosso mundo. Antes de alcanças esse estado , o mundo sera inadequado para qualquer espécie de vida. Vemos entao que o século de ouro e a igualdade sao impossiveis e se quiséssemos leva-los a pratica, nos conduziriam a destruição. Que é que constitui a desigualdade entre os homens ? Principalmente a diferença de cérebro. Ninguem , a nao ser um desequilibrado, diria hoje que nascemos com a mesma capacidade cerebral. Chegamos ao mundo com faculdades determinadas, impossiveis de alterar. Os indios americanos habitavam esta regiao há milhares de anos, porem chegaram vossos antepassados e desde entao mudou o aspecto da regiao. Por que nao fizeram os indios melhoramentos nem construiram cidade, se somos todos iguais? com os vossos antepassados apareceu uma classe diferente de poder cerebral.

A Absoluta igualdade é morte. Enquanto durar este mundo, existirá a diferenciação,e a idade de ouro da igualdade perfeita chegará só quando chegar a seu termo um ciclo de criação. Antes , essa igualdade nao poderá existir. No entanto, esta idéia de realizar o século de ouro é um estimulo de grande poder. Assim como a desigualdade é necessaria para a criação, tambem o é a luta para limitá-la. Se nao houvesse luta para sermos livres e voltarmos a Deus, Nao haveria criação. É a diferença entre essas duas forças que determina os motivos para atuar , alguns tendentes as limitação e outros à liberdade.


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Imagem do Livro:

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Super - Homem "Nietzsche"

O Super - Homem é o sentido da terra.

*É possivel o nascimento de um homem novo , qualitativamente superior?
.Matar Deus significa libertar-se das cadeias do mundo sobrenatural  , ser capaz de viver sem falsas esperanças (a imortalidade da alma,o Paraiso) , aceitando com alegria a vida na sua totalidade , incluindo a morte. isso significa ficar presso à terra: o homem novo é aquele que, longe de querer entender o significado do mundo, consegue impor ao mundo os seus significados. Como Protágoras , Nietzsche tamb~em afirma que o homem (o Super - Homem)é a medida de todas as coisas, porque dele,da sua vontade de potência , cada coisa adquire o seu sentido. 
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*Caracteristicas do Super - Homem:
.A Distância que separa o Super-Homem do homem é semelhante àquela que divide o homem do macaco.
.A Passagem à condição de Super-Homem implica um salto evolutivo,uma mudança profunda da natureza humana
.A terra e os seus valores devem substituir Deus e relegião
.A terra é antes de tudo o corpo,que a tradição filosófica opõe à alma.
Friedrich Nietzsche
.Invertendo a tradição , é preciso escutar a voz do corpo, da natureza e dos instintos.
.O Super-Homem despreza a busca da felicidade.
.O Super-homem vive alem do sentido moral.
.O Super-Homem rejeita a justiça,a compaixão,a piedade.
Enfim, existe muito mais caracteristicas do "Super-Homem" que era uma idéia de Nietzsche , é uma ideia de evolução logicamente , mais apesar de eu ser muito fan de Nietzsche não sou a favor deste "Super-homem" , pois esta bem claro que esta ideia é ideia de um homem ATEU , e como não sou ATEU não concordo. Mas porque eu estaria postando isso se eu não concordo? porque devemos estudar todas as ideias que nao concordamos....

domingo, 10 de julho de 2011

Musica do Mês




Black Label Society - Rust


  Video da musica no Youtube

Letra:
Vivendo, lutando, obsessão,
Só enquanto eu possa compartilhar tudo com você.
Ontem, hoje, amanhã,
Faça chuva, faça sol.
Inferno e volta, o início, no meio,
Até o fim dos tempos.


Tudo o que brilha, vira ferrugem.
Tudo o que permanece no tempo,
Vira poeira.


Tão acima, tão abaixo.
Você não é nenhuma idiota e querida eu tenho uma puta, certeza que você sabe.
Ontem, hoje, amanhã,
Faça chuva, faça sol.
Inferno e volta, o início, no meio,
Até o fim dos tempos.


Tudo o que brilha, vira ferrugem.
Tudo o que permanece no tempo,
Vira poeira.


(oh não, não, não, não, não, não, não, não .. ah-ah)
(oh não, não, não, não, não, não, não, não .. ah-ah)
(oh não, não, não, não, não, não, não, não .. ah-ah)


(solo)


Tudo o que brilha, vira ferrugem.
Tudo o que permanece no tempo,
Vira poeira.


Tudo o que brilha, vira ferrugem.
Tudo o que permanece no tempo,
Vira poeira.
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Foto "Logo" da banda:


sábado, 9 de julho de 2011

Loucura e Sabedoria. "Nietzsche"

Asim Falou Zaratustra

Em Ecce Homo, Nietzsche intitulou seus capítulos: "Por que sou tão finalista?", "Por que sou tão sábio?", "Por que sou tão inteligente?", "Por que escrevo livros tão bons?". Isso levou muitos a considerarem sua obra como anormal e desqualificada pela loucura. Essa opinião, no entanto, revela um superficial entendimento de seu pensamento. Para entendê-lo corretamente, é necessário colocar-se dentro do próprio núcleo de sua concepção da filosofia: Nietzsche inverteu o sentido tradicional da filosofia, fazendo dela um discurso ao nível da patologia e considerando a doença "um ponto de vista" sobre a saúde e vice-versa. Para ele, nem a saúde, nem a doença são entidades; a fisiologia e a patologia são uma única coisa; as oposições entre bem e mal, verdadeiro e falso, doença e saúde são apenas jogos de superfície. Há uma continuidade, diz Nietzsche, entre a doença e a saúde e a diferença entre as duas é apenas de grau, sendo a doença um desvio interior à própria vida; assim, não há fato patológico.

Friedrich Nietzsche
A loucura não passa de uma máscara que esconde alguma coisa, esconde um saber fatal e "demasiado certo". A técnica utilizada pelas classes sacerdotais para a cura da loucura é a "meditação ascética", que consiste em enfraquecer os instintos e expulsar as paixões; com isso, a vontade de potência, a sensualidade e o livre florescimento do eu são considerados "manifestações diabólicas". Mas, para Nietzsche, aniquilar as paixões é uma "triste loucura", cuja decifração cabe à filosofia, pois é a loucura que torna mais plano o caminho para as idéias novas, rompendo os costumes e as superstições veneradas e constituindo uma verdadeira subversão dos valores. Para Nietzsche, os homens do passado estiveram mais próximos da idéia de que onde existe loucura há um grão de gênio e de sabedoria, alguma coisa de divino: "Pela loucura os maiores feitos foram espalhados foram espalhados pela Grécia". Em suma, aos "filósofos além de bem e mal", aos emissários dos novos valores e da nova moral não resta outro recurso, diz Nietzsche, a não ser o de proclamar as novas leis e quebrar o jugo da moralidade, sob o travestimento da loucura. É dentro dessa perspectiva, portanto, que se deve compreender a presença da loucura na obra de Nietzsche. Sua crise final apenas marcou o momento em que a "doença" saiu de sua obra e interrompeu seu prosseguimento. As últimos cartas de Nietzsche são o testemunho desse momento extremo e, como tal, pertencem ao conjunto de sua obra e de seu pensamento. A filosofia foi, para ele, a arte de deslocar as perspectivas, da saúde à doença, e a loucura deveria cumprir a tarefa de fazer a crítica escondida da decadência dos valores e aniquilamento: "Na verdade, a doença pode ser útil a um homem ou a uma tarefa, ainda que para outros signifique doença... Não fui um doente nem mesmo por ocasião da maior enfermidade".