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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Raul Seixas - Maluco Beleza

Um post em Homenagem ao um dos maiores Idolos Brasileiros. Raul Seixas
Nao sou uns dos maiores fans dele, mas sim grande adimirador de suas letras.


Letra:
Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual...
Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Maluco total
Na loucura real...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez...
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza...
E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Eeeeeeeeuu!...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco, maluco beleza...

Para ouvir ela, clique aqui (YouTube)

O conhecimento Liberta, A ignorância escraviza

Conhecimento é aprendizado; respostas às nossas indagações. Quanto mais buscamos, mais aprendemos. E, quanto mais aprendemos, mais questionamos, e os questionamentos impelem a novas pesquisas. Essa busca é salutar. Buscar conhecimento é uma arte e não deve ser limitada ou restringida. Buscar é investigar; pesquisar a fundo; perscrutar. É preciso ouvir, ler, analisar outras versões, outros pontos de vista, outras ideologias e até mesmo pensar, se pôr no lugar ou tentar ver através destes outros prismas, no intuito de construir uma base mais sólida de conhecimento. Mesmo que os nossos princípios sejam diametralmente opostos a estas outras opiniões, deve-se, contudo, assumir uma postura neutra durante a investigação para se alcançar uma visão mais ampla e abarcar um conhecimento imparcial, mais coerente e conciso. Por exemplo: Estudar o candomblé, tão somente através de um livro protestante cujo autor é teólogo, formado em faculdade de igreja protestante ou mantida por uma, é o mesmo que estudar o judaísmo por um livro nazista. Assim, a investigação torna-se parcial, por conseguinte, tendenciosa, e, tomando ainda este mesmo exemplo, o viés de parcialidade será ainda maior se o investigador for protestante ou simpatizante. A propósito, além de parcial, é muito mais cômodo e seguro, pois o investigador não terá de enveredar-se por uma seara um tanto – ou até mesmo totalmente – desconhecida (que poderá incitá-lo a outras questões e levantar possíveis dúvidas sobre suas velhas concepções e valores, intimando-o a perquirir mais) e, em muitos casos, veementemente condenada pelos seus congêneres. Conseqüentemente, a visão da pessoa que busca o conhecimento continuará estreita e o progresso será ínfimo; é como andar em círculos. Isto tem, em maior parte, origem no medo e, em alguns casos, tão somente na apatia intelectual, na ignorância ou na herança cultural, que, de certa forma, podem facilmente encobrir o medo ancestral. Não podemos ter medo de buscar conhecimento, raciocinar, questionar e aprender. Mesmo que isso nos leve a rever nossos conceitos e valores ou até mudar de ponto de vista; de convicção. O medo tem sido o maior entrave ao avanço da humanidade. O medo existe, é real e intrínseco à nossa natureza física e, por isso, tem sido muito útil à nossa preservação. Até certo ponto, o medo tem suas vantagens. Por exemplo: Normalmente, não vemos pessoas atravessando ruas sem olhar para os lados. É evidente que, graças a ele, garantimos a nossa integridade física. Quando se conhece o perigo – algo potencialmente letal –, o medo ativa o instinto de preservação. O medo é algo natural, inerente à sobrevivência, mas deve ser suplantado em determinadas circunstâncias ou, no mínimo, mantido sob controle. Eliminá-lo por completo seria muito arriscado e é algo, praticamente, impossível. Não existe apenas um tipo de medo: Temos medo de perder; medo do desconhecido; medo de errar; medo de ver que estamos errados; medo de nós mesmos... Temos que extirpar cada um de nossos temores. Um por um. Até não existir nada mais do que nós mesmos em nós. Neste nível, até o instinto de preservação deve ser obliterado em circunstâncias especiais. Ninguém disse que era fácil vencer o medo, mas é para isso que estamos aqui. O medo é como uma semente que, ao cair em solo fértil, cria raiz e se desenvolve. O medo gerou todos os males da sociedade. O medo prende, entorpece, sufoca e mata. O conhecimento liberta, desperta, desobstrui e salva.
Ouvidos para ouvir, olhos para ver. “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mateus 11:15). A Verdade está à vista; está ao derredor; está em nós. No entanto, não está ao alcance de todos. Uma coisa é ouvir, outra é compreender. O conhecimento está disponível para todos, mas apenas alguns conseguem entender. Existem os que tentam entender, mas não têm êxito. Outros, simplesmente, repudiam logo de princípio.
Todo conhecimento depende de conhecimento anterior. Na matemática, por exemplo, é impossível alguém aprender a tabuada de multiplicação sem saber a de adição. Cada um assimila aquilo que pode entender. Ninguém, nesse mundo, sabe toda a Verdade. Vamos aprendendo pouco-a-pouco. Depende do esforço de cada um. O entendimento é diretamente proporcional à capacidade assimilativa e esta é diretamente proporcional à bagagem de conhecimento, experiência e evolução espiritual.
A vida também ensina muito. Através dela, obtemos experiência que pode nos ajudar a ampliar a visão, facilitando o entendimento. Na estrada da vida, muito do que era incompreensível, agora nos parece tão claro e o que ainda permanece obscuro, talvez amanhã não o seja, e assim acontece com cada um de nós.
É perfeitamente normal refutar algo que não entendemos, principalmente, se vai contra aquilo que nos foi ensinado e cremos como verdade absoluta. Mas isso faz parte do momento evolutivo da pessoa. Muitos oferecem maior ou menor resistência a outros conceitos ou pontos de vista. Portanto: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.

Autor: Suriman B. Carreira.

domingo, 17 de julho de 2011

Igualdade - SWAMI VIVEKANANDA

Irei postar o conceito de "IGUALDADE" no ponto de vista do "SWAMI VIVEKANANDA" do livro  "Karma Yoga - A Educação da Vontade" , pois achei muito interessante. 

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A Primeira coisa em que devemos pensar é na igualdade. Essas ideias do século de ouro tem dado um forte impulso a ação. Muitas religioes pregam que Deus virá reger este universo e que entao as condições serao iguais para todos. As pessoas que pregam estas doutrinas sao simples fanaticos, e os fanaticos sao, em verdade, os homens mais sinceros. O eristianismo foi pregado sob sugestoes desse fanatismo, e assim atraiu os gregos e os romanos escravos. Acreditam estes que sob a religia de um século de ouro, terminaria a escravidao e teriam o suficiente para comer e beber ; e portanto , abraçaram a causa cristã. Os que originalmente pregaram a idéia , forao simples fanáticos ignorantes , porem sinceros.


Nos tempos modernos esta aspiração de século de ouro se encerra na formula : liberdade , igualdade,fraternidade. Isto tambem é fanatismo. Averdadeira igualdade jamais existiu nem existirá sobre a terra. Como podemos ser todos iguais ? esta espécie do mundo ser como é ? O equilibrio perdido. No estado primitivo , chamado caos, existe perfeito equilibrio. Como surgiram as forças criadoras do universo ? Pela luta,competição e conflito.

Supondo que as partículas da matéria se achassem em equilibrio , seria possivel a criação ? A Cienca afirma que nao. Agitai a água e vereis que cada uma de suas particulas voltara a quietude, precipitando-se umas contra as outras; e do mesmo modo os fenomenos que constituem o universo (as coisas que ele encerra) lutam por volver ao perfeito equilibrio. Produz-se uma perturbação,e de novo ocorrem a combinação e a criação. Ao mesmo tempo, as forças que lutam pela igualdade sao tao necessarias à criação como as que a destroem.

A igualdade absoluta , isto é, o perfeito equilibrio das forças em luta em todos os planos , nao é possivel em nosso mundo. Antes de alcanças esse estado , o mundo sera inadequado para qualquer espécie de vida. Vemos entao que o século de ouro e a igualdade sao impossiveis e se quiséssemos leva-los a pratica, nos conduziriam a destruição. Que é que constitui a desigualdade entre os homens ? Principalmente a diferença de cérebro. Ninguem , a nao ser um desequilibrado, diria hoje que nascemos com a mesma capacidade cerebral. Chegamos ao mundo com faculdades determinadas, impossiveis de alterar. Os indios americanos habitavam esta regiao há milhares de anos, porem chegaram vossos antepassados e desde entao mudou o aspecto da regiao. Por que nao fizeram os indios melhoramentos nem construiram cidade, se somos todos iguais? com os vossos antepassados apareceu uma classe diferente de poder cerebral.

A Absoluta igualdade é morte. Enquanto durar este mundo, existirá a diferenciação,e a idade de ouro da igualdade perfeita chegará só quando chegar a seu termo um ciclo de criação. Antes , essa igualdade nao poderá existir. No entanto, esta idéia de realizar o século de ouro é um estimulo de grande poder. Assim como a desigualdade é necessaria para a criação, tambem o é a luta para limitá-la. Se nao houvesse luta para sermos livres e voltarmos a Deus, Nao haveria criação. É a diferença entre essas duas forças que determina os motivos para atuar , alguns tendentes as limitação e outros à liberdade.


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Imagem do Livro:

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Super - Homem "Nietzsche"

O Super - Homem é o sentido da terra.

*É possivel o nascimento de um homem novo , qualitativamente superior?
.Matar Deus significa libertar-se das cadeias do mundo sobrenatural  , ser capaz de viver sem falsas esperanças (a imortalidade da alma,o Paraiso) , aceitando com alegria a vida na sua totalidade , incluindo a morte. isso significa ficar presso à terra: o homem novo é aquele que, longe de querer entender o significado do mundo, consegue impor ao mundo os seus significados. Como Protágoras , Nietzsche tamb~em afirma que o homem (o Super - Homem)é a medida de todas as coisas, porque dele,da sua vontade de potência , cada coisa adquire o seu sentido. 
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*Caracteristicas do Super - Homem:
.A Distância que separa o Super-Homem do homem é semelhante àquela que divide o homem do macaco.
.A Passagem à condição de Super-Homem implica um salto evolutivo,uma mudança profunda da natureza humana
.A terra e os seus valores devem substituir Deus e relegião
.A terra é antes de tudo o corpo,que a tradição filosófica opõe à alma.
Friedrich Nietzsche
.Invertendo a tradição , é preciso escutar a voz do corpo, da natureza e dos instintos.
.O Super-Homem despreza a busca da felicidade.
.O Super-homem vive alem do sentido moral.
.O Super-Homem rejeita a justiça,a compaixão,a piedade.
Enfim, existe muito mais caracteristicas do "Super-Homem" que era uma idéia de Nietzsche , é uma ideia de evolução logicamente , mais apesar de eu ser muito fan de Nietzsche não sou a favor deste "Super-homem" , pois esta bem claro que esta ideia é ideia de um homem ATEU , e como não sou ATEU não concordo. Mas porque eu estaria postando isso se eu não concordo? porque devemos estudar todas as ideias que nao concordamos....

domingo, 10 de julho de 2011

Musica do Mês




Black Label Society - Rust


  Video da musica no Youtube

Letra:
Vivendo, lutando, obsessão,
Só enquanto eu possa compartilhar tudo com você.
Ontem, hoje, amanhã,
Faça chuva, faça sol.
Inferno e volta, o início, no meio,
Até o fim dos tempos.


Tudo o que brilha, vira ferrugem.
Tudo o que permanece no tempo,
Vira poeira.


Tão acima, tão abaixo.
Você não é nenhuma idiota e querida eu tenho uma puta, certeza que você sabe.
Ontem, hoje, amanhã,
Faça chuva, faça sol.
Inferno e volta, o início, no meio,
Até o fim dos tempos.


Tudo o que brilha, vira ferrugem.
Tudo o que permanece no tempo,
Vira poeira.


(oh não, não, não, não, não, não, não, não .. ah-ah)
(oh não, não, não, não, não, não, não, não .. ah-ah)
(oh não, não, não, não, não, não, não, não .. ah-ah)


(solo)


Tudo o que brilha, vira ferrugem.
Tudo o que permanece no tempo,
Vira poeira.


Tudo o que brilha, vira ferrugem.
Tudo o que permanece no tempo,
Vira poeira.
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Foto "Logo" da banda:


sábado, 9 de julho de 2011

Loucura e Sabedoria. "Nietzsche"

Asim Falou Zaratustra

Em Ecce Homo, Nietzsche intitulou seus capítulos: "Por que sou tão finalista?", "Por que sou tão sábio?", "Por que sou tão inteligente?", "Por que escrevo livros tão bons?". Isso levou muitos a considerarem sua obra como anormal e desqualificada pela loucura. Essa opinião, no entanto, revela um superficial entendimento de seu pensamento. Para entendê-lo corretamente, é necessário colocar-se dentro do próprio núcleo de sua concepção da filosofia: Nietzsche inverteu o sentido tradicional da filosofia, fazendo dela um discurso ao nível da patologia e considerando a doença "um ponto de vista" sobre a saúde e vice-versa. Para ele, nem a saúde, nem a doença são entidades; a fisiologia e a patologia são uma única coisa; as oposições entre bem e mal, verdadeiro e falso, doença e saúde são apenas jogos de superfície. Há uma continuidade, diz Nietzsche, entre a doença e a saúde e a diferença entre as duas é apenas de grau, sendo a doença um desvio interior à própria vida; assim, não há fato patológico.

Friedrich Nietzsche
A loucura não passa de uma máscara que esconde alguma coisa, esconde um saber fatal e "demasiado certo". A técnica utilizada pelas classes sacerdotais para a cura da loucura é a "meditação ascética", que consiste em enfraquecer os instintos e expulsar as paixões; com isso, a vontade de potência, a sensualidade e o livre florescimento do eu são considerados "manifestações diabólicas". Mas, para Nietzsche, aniquilar as paixões é uma "triste loucura", cuja decifração cabe à filosofia, pois é a loucura que torna mais plano o caminho para as idéias novas, rompendo os costumes e as superstições veneradas e constituindo uma verdadeira subversão dos valores. Para Nietzsche, os homens do passado estiveram mais próximos da idéia de que onde existe loucura há um grão de gênio e de sabedoria, alguma coisa de divino: "Pela loucura os maiores feitos foram espalhados foram espalhados pela Grécia". Em suma, aos "filósofos além de bem e mal", aos emissários dos novos valores e da nova moral não resta outro recurso, diz Nietzsche, a não ser o de proclamar as novas leis e quebrar o jugo da moralidade, sob o travestimento da loucura. É dentro dessa perspectiva, portanto, que se deve compreender a presença da loucura na obra de Nietzsche. Sua crise final apenas marcou o momento em que a "doença" saiu de sua obra e interrompeu seu prosseguimento. As últimos cartas de Nietzsche são o testemunho desse momento extremo e, como tal, pertencem ao conjunto de sua obra e de seu pensamento. A filosofia foi, para ele, a arte de deslocar as perspectivas, da saúde à doença, e a loucura deveria cumprir a tarefa de fazer a crítica escondida da decadência dos valores e aniquilamento: "Na verdade, a doença pode ser útil a um homem ou a uma tarefa, ainda que para outros signifique doença... Não fui um doente nem mesmo por ocasião da maior enfermidade".